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    Jardim Botânico de Lyon, França

    O Jardim Botânico de Lyon está situado no chamado Parc de la Tête d'Or , coração da cidade de Lyon, França, com 8 hectares de extensão, dos quais 6500 m² são estufas. Esta estufas albergam 15.000 espécies, muitas delas ameaçadas ou em fase de extinção.



    Jardim Botânico de Lyon. Foto: Simlaurent/Wikipedia


    Em 1763, o abade Rozier cria um jardim de plantas na colina de "Croix-Rousse". Em 1792, o jardim de plantas sofre um impulso sob a iniciativa de Jean-Emmanuel Gilibert.

    A história do jardim passa a se confundir com o Jardim Botânico de Lyon com a aquisição pela cidade do "Parque de la Tête d'Or" em 1856, quando o prefeito da época era Claude-Marius Vaïsse. Foram necessários 5 anos de trabalho para arranjar este vasto terreno pantanoso de 117 hectares que pertencia aos Hospices Civils de Lyon. O planejamento foi confiado ao paisagista suíço Denis Bülher.

    Quando pronto, o jardim de plantas foi transferido da colina de Croix-Rousse para o novo local. Lá cresceu e expandiu rapidamente, principalmente quando da implantação das estufas entre 1860 e 1880, que permitiram adquirir grandes coleções de espécimes das floras tropicais e equatoriais.

    Atualmente, o Jardim Botânico de Lyon é um dos mais ricos da Europa e o conjunto, formado pelo jardim inglês, jardim botânico e zoológico constituem o mais bonito parque urbano da França.



    Jardim Botânico de Lyon. Foto: Nanzig/Wikimedia Commons


    De acordo com a Convenção sobre a Biodiversidade ( Rio de Janeiro, 1992), conhecida como ECO-92, o Jardim Botânico de Lyon tem adotado uma política de intercâmbio de material vegetal com instituições científicas e hortícolas de todo o mundo, distribuindo sementes para fins de pesquisa.

    O Jardim Botânico de Lyon alberga 28 coleções de plantas, entre elas:

    Jardim Alpino - (com horário restrito), que consegue preservar uma flora de média altitude composta por espécies de diferentes continentes enquanto o clima é o da planície de baixa altitude com noites quentes no verão.

    Estufa Victoria - são lugares com o objetivo de acumular e conter o calor no seu interior, mantendo assim uma temperatura maior no seu interior que ao seu redor. Normalmente composta de uma caixa e uma fonte de calor.



    A estufa Victoria e seus nenúfares amazônicos. Foto: Simlaurent/Wikipedia


    Estufa de plantas carnívoras - ou plantas insetívoras são plantas que possuem a capacidade de atrair pequenos animais, incluindo insetos (principais presas), aracnídeos e até mesmo anfíbios, répteis e aves, capturar (através de armadilhas compostas por folhas modificadas), digerir (através de enzimas digestivas) e utilizar os nutrientes (principalmente compostos nitrogenados) de suas presas. Habitam geralmente solos pobres, encharcados de ácidos (baixo pH) com pouca disponibilidade de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de clorofila), dependendo assim do nitrogênio contido nas proteínas dos animais, mas, como todo vegetal, é dependente da energia proveniente da luz para sobreviver.



    Estufa de plantas carnívoras. Foto: BernardM/Wikimedia Commons


    Escola de Botânica

    Rosarium histórico

    Arbustos - Arbusto é todo o vegetal do grupo das angiospermas, dicotiledôneas e lenhosas, que se ramifica desde junto ao solo e tem menor porte (abaixo de 6 m) em relação às árvores. São plantas que não necessitam de grandes espaços para o seu bom desenvolvimento. Arbustos pequenos e baixos, geralmente não passando dos 2 metros de altura, como a lavanda, mirta e a maioria das variedades pequenas de rosas de jardim, são frequentemente chamados de moita.

    Arboretum - é um jardim botânico ou uma área destinada para o cultivo de uma coleção de árvores, arbustos, plantas herbáceas, medicinais, ornamentais ou outras. São mantidas e ordenadas cientificamente, em geral documentadas e identificadas, e expostas ao público para as finalidades de recreação, educação e pesquisa.

    Plantas do mediterrâneo

    Samambaias - são vegetais vasculares membros do táxon das pteridófitas (que deixou de ter validade taxonômica e só é utilizado como uma denominação informal). Elas possuem tecidos vasculares (xilema e floema), folhas verdadeiras, se reproduzem através de esporos e não produzem sementes ou flores.

    Tanques

    Jardim floral - com flores clássicas consoante a época (peónias, dálias, etc.).

    Plantas de solo ácido

    Paeonias - são plantas com flor no género Paeonia, o único da família Paeoniaceae. O género tem ampla distribuição natural nas regiões temperadas do Hemisfério Norte, estando presente na Eurásia, Norte de África e oeste da América do Norte. As fronteiras entre espécies deste género são pouco claras, razão pela qual as estimativas do seu número variam de 25 a 40. São maioritariamente plantas herbáceas, perenes, com 0,5 a 1,5 m de altura, mas algumas são arbustivas, com 1,5 a 3 m de altura.

    Bambus - de um pequeno bambuzal.

    Plantas ameaçadas de extinção

    Algumas árvores notáveis ​​​​do arboreto do parque neste conjunto: uma tulipa da Virgínia, um rosário, uma árvore de cera (que dá sombra à vegetação rasteira), uma árvore de quarenta copas, uma árvore de lenços…



    Jardim botânico, caminho que vai do laranjal à estufa redonda. Foto: Romainbehar/Wikimedia Commons


    Herbário. Apresenta cerca de 150.000 espécimes recolhidos no mundo inteiro desde o século XVII. As coleções são formadas principalmente de fanerógamas e de pteridofitas, e igualmente de musgos, de líquens, algas e fungos. As plantas procedem principalmente da região de Lyon, da Nova Caledônia e da Guiana francesa.

    Biblioteca. Foi fundada em 1884, ou seja, 27 anos depois da transferência do parque de Croix –Rousse para Tête d’Or. Não é aberta ao público, porém, através de solicitação, é possível ter acesso aos seus documentos e livros.


    Fontes

    • wikipedia.org




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    Pompeia ou Pompeios foi uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade.

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